Restauração do Dia da Independência

20 de Agosto, quarta-feira

Restauração do Dia da Independência
© ShutterStock
O Dia da Restauração da Independência da Estônia (Taasiseseisvumispäev) é celebrado em 20 de agosto. Marca a decisão de 1991, durante a Revolução Cantada e o fracasso do golpe em Moscou, de restaurar a independência estoniana e a continuidade jurídica da república proclamada em 1918.

Contexto histórico
- 1987–1991: Revolução Cantada, com grandes manifestações cívicas e musicais pela liberdade.
- 23 de agosto de 1989: Cadeia Báltica, corrente humana pelos três países bálticos.
- Março de 1990: Início do “período de transição” rumo à restauração.
- 19–21 de agosto de 1991: Tentativa de golpe em Moscou acelera a decisão.
- 20 de agosto de 1991 (à noite): O Conselho Supremo aprova a resolução “Sobre a Independência Nacional da Estônia”. Arnold Rüütel, então presidente do Conselho Supremo, e o primeiro-ministro Edgar Savisaar são figuras centrais.
- Fim de agosto de 1991: Reconhecimento internacional cresce rapidamente; a Estônia ingressa na ONU em 17 de setembro de 1991.

Como é comemorado
- Cerimônias oficiais e discursos de autoridades em Tallinn e em outras cidades.
- Hasteamento da bandeira azul-preto-branca em Toompea e em praças centrais.
- Concertos e eventos ao ar livre, especialmente em Tallinn (Vabaduse väljak, Lauluväljak), Tartu e Pärnu, com repertório ligado à Revolução Cantada.
- Sessões solenes e deposição de flores por organizações cívicas, incluindo o “Clube de 20 de Agosto” (20. Augusti Klubi), formado pelos parlamentares que votaram pela restauração.
- Programação especial em museus e centros culturais sobre 1991.
- Transmissões de TV e rádio com documentários e testemunhos.
- Reuniões familiares, piqueniques e atividades comunitárias; o clima de verão favorece celebrações ao ar livre.

Costumes e símbolos
- Exibição da bandeira da Estônia em edifícios públicos e residências.
- Canções patrióticas e corais que remetem à Revolução Cantada; hino “Mu isamaa, mu õnn ja rõõm”.
- Referências ao papel do alto-forno de comunicação e da Torre de TV de Tallinn como símbolos da resistência cívica.
- Ênfase na “continuidade do Estado” de 1918, por isso se fala em restauração, não “nova independência”.
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Restauração do Dia da Independência em outros anos

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